A Cidade

São Lourenço da Serra – segundo o WikiPedia!

São Lourenço da Serra é um município do estado de São Paulo, na Microrregião de Itapecerica da Serra, Zona Sudoeste da Região Metropolitana de São Paulo e ao Vale do Ribeira.[6] A população estimada em 2016 era de 18.852  habitantes e a área é de 187 km², o que resulta numa densidade demográfica de 72,97 hab/km².

Clima
O clima do município, como em toda a Região Metropolitana de São Paulo, é subtropical. Verão pouco quente e chuvoso. Inverno ameno e subseco. A média de temperatura anual gira em torno dos 18Cº, sendo o mês mais frio Julho (Média de 14 °C) e o mais quente Fevereiro (Média de 22 °C). O índice pluviométrico anual fica em torno de 1.400 mm. As temperaturas podem atingir mínimas próximas a zero grau nos meses de junho/julho, com formação de geada.

Vegetação
Manaca da Serra - São Lourenço FácilA flora nativa, riquíssima e sob enorme ameaça, é composta pela chamada Mata Atlântica, com ipês, bambus, cedros, imbuias e, principalmente, os manacás-da-serra (Tibuchina mutabilis; Família Melastomataceae) com flores de início alvas que chegam ao lilás em três dias, sem perfume. Nas áreas mais degradadas resistem as palmeiras Syagrus romanzoffiana que produzem coquinhos comidos por pássaros e mamíferos. Jerivá - São Lourenço Fácil
Essas espécies são ocupadas por um sem número de orquídeas, sendo provavelmente a mais comum e conhecida a Chuva de Ouro, Oncidium, largamente extraída pelos antigos caboclos, para venda nas estradas e nas feiras de Santo Amaro, SP. Espécies exóticas, como eucaliptos e pinus de muitas variedades ocupam as partes mais próximas às rodovias. O bambu Dendrocalamus giganteus, de origem asiática e introduzido pelos portugueses aparece em muitas das propriedades do município.

Limites
Seus limites são Cotia a noroeste e norte, Itapecerica da Serra a norte, Embu-Guaçu a leste, Juquitiba a sudoeste e Ibiúna a oeste, também inclui-se a região do Vale do Ribeira.

Fauna
Rato da Taquara - São Lourenço FácilNa fauna, aparecem animais pequenos e furtivos como o rato-da-taquara (Kannabateomys amblyonyx), um mamífero da ordem dos roedores e da família Echimyidae. Apesar do nome popular, ele não é exatamente um rato, como o rato comum, encontrado nas casas, e outros roedores da família Muridae. Tanto que, em inglês, os equimiídeos são chamados de rat-like rodents (roedores semelhantes a ratos), já que pertencem a outro grupo taxonômico: ao contrário dos ratos de casas, pertencentes à subordem dos Myomorpha, o rato-da-taquara figura na subordem Caviomorpha, a mesma de capivaras, pacas e preás. Tal animal foi anotado pela primeira vez em 1997, pelo biólogo Bruno Luiz Bonfá, morador do município.

Se faz presente também o esquilo Caxinguelê ou Serelepe, chamado pelos índios de Acutipuru que significa Cotia Enfeitada. Caxinguelê - São Lourenço FácilOs escravos vindos da África deram a ele o nome de Caxinguelê, que significa Bicho Pequeno, e este tornou-se seu nome mais comum, além de outro, que é Serelepe. Embora seja um ilustre desconhecido da maioria das pessoas, é muito comum em todo litoral em áreas de Mata Atlântica. Sendo muito discreto, passa despercebido na maioria das vezes. O ninho do Serelepe é um buraco no tronco da árvore. Ao contrário do esquilo Norte Americano, o brasileiro nunca hiberna. A fêmea quando muda de casa, muitas vezes carrega os filhotes cuidadosamente pela pele do pescoço. Na sua dieta estão os duros coquinhos da palmeira Syagrus romanzoffiana, muito comum na região, cujo nome popular é jerivá. É animal protegido por Lei, qualquer tentativa de captura é considerada crime ambiental apenado com severidade. Poderia ser o animal símbolo do município de São Lourenço da Serra.

São Lourenço da Serra – segundo o IBGE!

Gentílico: são-lourensano

Histórico:
A história de São Lourenço da Serra tem início no século XVIII, época do Brasil colônia e do movimento das bandeiras que desbravavam os sertões em busca de ouro, pedras preciosas e índios para escravizar. Os bandeirantes seguiam sempre os caminhos fluviais que permitia ligar o norte ao sul e o leste ao oeste, e deixavam caminhos abertos para jesuítas e colonos formarem aldeias. A partir de agosto e setembro de 1562, respectivamente, foram instalados na região os postos de Embu e Itapecerica.
O núcleo de população indígena aumentou muito com a vinda dos índios da aldeia Carapicuíba, trazidos por Afonso Sardinha e doutrinados por Belchior de Pontes. Seguindo o rastro dos bandeirantes, chegaram os jesuítas que iniciaram com os índios o trabalho de catequização e o ensino da técnica do plantio. Esse lugar, hoje, é a divisa de São Lourenço da Serra com Itapecerica da Serra, bairro chamado “Aldeinha”.
Em meados de século XIX, chegaram à região dois caçadores, Manoel Soares de Borba e Manoel Mendes Rodrigues, que encontraram jesuítas e uma capela construída em honra de São Lourenço no local da antiga aldeia abandonada por seus colonos em virtude da febre do ouro.
A terra era boa para a lavoura e para as pastagens e os dois resolveram, se estabelecer com suas famílias e dividiram as terras entre si. Passaram a cultivar milho, feijão, cana-de-açúcar e mandioca, fizeram um pomar e construíram uma moenda para produção de açúcar preto e um monjolo. Iniciaram a criação de gado leiteiro, de porco, de galinhas e de cavalos e ampliaram de tal forma as possibilidades de vida daquele lugar, que precisaram buscar parentes e amigos para se estabelecerem em lotes doados e construir novas casas.
O vilarejo crescia e tornou-se necessário aumentar também seu campo de trabalho. Partiram, então, para a produção e o comércio do carvão, levado para Santo Amaro com outras mercadorias e trocadas por café, arroz, açúcar, sal, remédios e tecidos. Com o passar do tempo, as duas fazendas originais foram se transformando em um vilarejo inicialmente chamado “Vilarejo dos Borbas”. Depois, seu nome foi mudado para Bairro de São Lourenço da Serra.
Nessa época já havia uma estrada que vinha de Itapecerica, passava pela “Aldeinha” e seguia até Juquitiba, e São Lourenço se caracterizava como local de ruas de terra cheias de carros de bois, tropas e tropeiros, em busca de descanso e mantimentos para prosseguir suas viagens.
A partir de 1900, o bairro recebeu novos habitantes, se desenvolveu e estabeleceu uma atividade comercial própria. O resultado dessa expansão territorial do desenvolvimento econômico, com a exploração de metais e outras atividades, foi a criação do distrito de São Lourenço da Serra em 30 de dezembro de 1953, do município de Itapecerica da Serra, com território desmembrado do distrito-sede e dos distritos de Embu-Guaçu e Juquitiba. Apenas em 30 de dezembro de 1991 adquiriu autonomia política­/administrativa.

Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de São Lourenço da Serra ex-povoado, pela lei estadual nº 2456, de 30-12-1953, com terras desmembrada do distrito sede do município de Itapecerica da Serra e dos distritos de Embu Guaçu e Juquitiba, subordinado ao município de Itapecerica da Serra.
No quadro fixado para vigorar no período de 1954-1958, o distrito de São Lourenço da Serra figura no município de Itapecerica da Serra.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o distrito de São Lourenço da Serra permanece no município de Itapecerica da Serra.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 18-VIII-1988.
Elevado à categoria de município com a denominação de São Lourenço da Serra, pela lei estadual nº 7664, de 30-12-1991, desmembrado de Itapecerica da Serra. Sede no antigo distrito de São Lourenço da Serra. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01­1993.
Em divisão territorial datada de 1-VI-1995, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 14-V-2001.

Fonte: IBGE

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